6 Dinâmicas da Ilha Deserta para Quebrar o Gelo e Fortalecer Equipes
Dinâmica da Ilha deserta: A clássica dinâmica da “Ilha Deserta” é uma ferramenta poderosa para promover a interação, o autoconhecimento e a colaboração em grupos. No entanto, para manter o engajamento e atender a diferentes objetivos, é fundamental inovar.
Por isso, apresentamos seis versões criativas desta atividade indo além da Roda da Vida, cada uma com um foco distinto, que vão desde a resolução de problemas até a celebração de talentos individuais.
Qual o objetivo da dinâmica da ilha?
A dinâmica da ilha visa observar como os participantes tomam decisões em grupo, negociam e colaboram sob pressão e em um cenário de recursos limitados. Seu objetivo é analisar a liderança, comunicação e trabalho em equipe para resolver problemas.
1. A Ilha dos Especialistas
Objetivo: Reconhecer e valorizar as habilidades e conhecimentos individuais dentro do grupo.
Como funciona:
- Primeiramente, a preparação: O facilitador prepara cartões com diferentes desafios que poderiam ser encontrados em uma ilha deserta (por exemplo: “Construir um abrigo”, “Encontrar água potável”, “Criar um sistema de comunicação”, “Cuidar de ferimentos”, “Organizar o armazenamento de alimentos”, “Manter o moral da equipe elevado”).
- Em seguida, o desenvolvimento: O grupo é apresentado ao cenário: todos são sobreviventes de um naufrágio. O facilitador lê cada cartão de desafio em voz alta. Após a leitura de cada desafio, o grupo deve debater e decidir, em consenso, qual pessoa do grupo seria a mais qualificada para liderar aquela tarefa, justificando a escolha com base nas habilidades e características que percebem no colega. Como resultado, a pessoa escolhida recebe o cartão.
- Para concluir, o debriefing: Ao final, cada pessoa terá um ou mais “títulos de especialista”. A discussão pode então ser focada em como cada um se sentiu ao ser reconhecido, se as percepções do grupo coincidem com as autoavaliações e como a combinação de diferentes especialistas torna o grupo mais forte.
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2. A Ponte da Esperança
Objetivo: Procurando dinâmicas de grupo rápidas, fomentar a criatividade, o planejamento estratégico e a colaboração para resolver um problema complexo.
Como funciona:
- Para começar, a preparação: O facilitador divide os participantes em pequenos grupos e fornece a cada um um “kit de sobrevivência” limitado, contendo materiais de escritório (como clipes de papel, canudos, fita adesiva, folhas de papel, barbante).
- Posteriormente, o desenvolvimento: O cenário é o seguinte: o grupo está em uma ilha, mas avista uma outra ilha próxima que parece ter mais recursos. O desafio, portanto, é construir uma ponte robusta o suficiente para “transportar” um objeto pequeno (como uma borracha ou um apontador) de uma mesa para outra, representando a passagem entre as ilhas. Os grupos têm um tempo determinado para planejar e construir a ponte.
- Finalmente, o debriefing: Após o tempo, cada grupo apresenta sua ponte e tenta realizar o transporte do objeto. A discussão gira em torno dos desafios do planejamento, da comunicação dentro do grupo, das diferentes ideias que surgiram e, além disso, de como lidaram com os recursos limitados.
3. O Legado da Ilha
Objetivo: Promover a dinâmica de grupo emoções sobre valores, cultura e como um grupo deseja ser lembrado.
Como funciona:
- Desenvolvimento: Nesta dinâmica, o grupo imagina que, após muitos anos vivendo em uma ilha deserta, eles foram finalmente resgatados. Antes de partir, eles decidem deixar uma “cápsula do tempo” para que futuros visitantes entendam quem eles eram e como viveram. Sendo assim, em conjunto, o grupo deve decidir quais os 3 a 5 itens ou símbolos que deixariam na cápsula para representar suas regras de convivência, suas maiores conquistas na ilha e os valores mais importantes que nortearam a sua comunidade.
- Debriefing: A conversa subsequente explora o significado por trás de cada item escolhido. Perguntas como: “O que esses objetos dizem sobre nós como grupo?”, “Quais foram os princípios mais difíceis de manter?” e “O que aprendemos sobre colaboração e convivência?” podem aprofundar a reflexão.
4. A Mensagem na Garrafa
Objetivo: Essas dinâmicas sobre sentimentos e emoções para melhorar a comunicação, a empatia e a capacidade de dar e receber feedback construtivo.
Como funciona:
- Primeiro, a preparação: Cada participante recebe um pedaço de papel e uma caneta.
- Durante a atividade, o desenvolvimento: O facilitador instrui a todos que, isolados na ilha, a comunicação se tornou essencial. Cada pessoa deve escrever uma “mensagem na garrafa” anônima para o grupo. A mensagem deve conter duas partes: primeiramente, um reconhecimento de uma qualidade ou atitude positiva que observou no grupo durante o “tempo na ilha” (a dinâmica em si ou o convívio geral) e, em segundo lugar, uma sugestão de algo que o grupo poderia fazer para melhorar a sobrevivência e o bem-estar de todos.
- Ao final, o debriefing: As mensagens são recolhidas, misturadas e lidas em voz alta pelo facilitador. O grupo então discute os pontos levantados, tanto os elogios quanto as sugestões, focando em como podem aplicar os aprendizados no dia a dia.
5. O Mapa dos Recursos
Objetivo: Estimular o pensamento positivo, a gratidão e a identificação de “recursos” pessoais e coletivos. Esta é uma das dinâmicas de grupo para idosos mais indicas para integração.
Como funciona:
- Inicialmente, a preparação: O facilitador distribui uma folha de papel grande (cartolina ou flip chart) e canetas coloridas para o grupo.
- Em seguida, o desenvolvimento: O grupo é convidado a desenhar um mapa da sua ilha deserta. No entanto, em vez de focar nos perigos, o objetivo é mapear os “recursos” que eles já possuem. Cada participante deve adicionar ao mapa um “ponto geográfico” que represente uma habilidade pessoal que pode ajudar o grupo (por exemplo: “A Montanha da Paciência de [nome da pessoa]”, “O Rio da Criatividade de [outro nome]”) e, adicionalmente, um “recurso coletivo” que eles identificam na equipe (como “O Bosque do Bom Humor”, “A Mina da Resiliência”).
- Como conclusão, o debriefing: Com o mapa completo, o grupo visualiza a quantidade de “riquezas” que possui. A discussão pode focar em como se sentem ao ver suas qualidades mapeadas, na importância de reconhecer os pontos fortes dos outros e em como podem “explorar” melhor esses recursos no futuro.
6. A Jangada da Discórdia
Objetivo: Essa dinâmica da confiança visa treinar negociação, gestão de conflitos e tomada de decisão sob pressão.
Como funciona:
- A preparação: Para esta atividade, o facilitador apresenta uma lista de 10 itens que o grupo encontrou nos destroços do navio (por exemplo: um galão de água, uma lona, cordas, um facão, um kit de primeiros socorros, um mapa estelar, um livro, um violão, protetor solar, uma caixa de fósforos).
- O desenvolvimento: O grupo construiu uma jangada, mas ela só tem espaço para levar 5 dos 10 itens. Consequentemente, em um tempo determinado e curto, o grupo precisa decidir coletivamente quais 5 itens levar e quais 5 deixar para trás. Cada pessoa deve argumentar a favor ou contra os itens com base em sua utilidade para a sobrevivência a longo prazo.
- O debriefing: Esta atividade é poderosa para observar como o grupo negocia, se surgem líderes, como as decisões são tomadas (por consenso, por votação, por imposição) e como lidam com as divergências. Por fim, o facilitador pode guiar a conversa sobre os diferentes estilos de argumentação, a importância da escuta ativa e como chegar a um acordo mesmo com opiniões conflitantes.