Histórias Infantís Curtas

Histórias infantis curtas: Contos rápidos que despertam a imaginação e ensinam valores

Histórias Infantís Curtas: Nada como um conto curtinho, repleto de fantasia e lições de amizade, para fechar o dia com bons sonhos.

Reunimos pequenas histórias infantis perfeitas para serem lidas em menos de cinco minutos que encantam, acalmam e, ao mesmo tempo, transmitem mensagens sobre coragem, empatia e criatividade.

Pegue seu livro favorito, aconchegue-se ao lado dos pequenos e embarque em narrativas tão leves quanto o bater de asas de um vaga-lume.

1. O Balão que Cantava

Tico achou um balão azul que fazia “pim-pom-pum”.
Quando o balão subia, saía música pelo ar.
O som chamou passarinhos, que cantaram junto.
A música ficou tão alta que formou um arco-íris.
Tico dançou até cansar.
No fim, guardou o balão como um violão do céu.

2. A Formiguinha Guarda-Chuva

Ana coletava migalhas quando sentiu pingos enormes.
Correu e escorregou numa gota que virou tobogã!
Um grilo-inventor apareceu com folha dobrada em guarda-chuva.
Juntos deslizaram até o formigueiro rindo muito.
Lá dentro, as formigas viraram exploradoras da chuva.
Construíram barquinhos de casca de laranja.
Os barquinhos navegaram pelo pingo-rio.
Todo temporal agora é dia de parque aquático.

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3. O Leão Solista

Léo acordou com vontade de ser cantor lírico.
Foi até o lago ensaiar, mas o rugido virou eco e assustou peixinhos.
Tentou sussurrar, porém saiu um “miau” engraçado.
Desanimou e sentou-se sobre a cauda.
Chegou Coruja-Maestra carregando uma partitura de folhas secas.
Explicou: “Use o peito, não a garganta!”
Léo respirou fundo, abriu a juba como cortina e soltou…
…um mi-dó-sol suave, redondinho.
Os passarinhos deram coro.
Os macacos batucaram troncos.
Virou concerto da savana ao pôr-do-sol.
Léo descobriu que cantar é mais ouvir que rugir.

4. Barquinho de Papel e a Tartaruga Veloz

Miguel lançou seu barquinho no lago calmo.
Uma brisa inesperada transformou calma em regata.
A tartaruga Tina, veloz como nunca, mergulhou e empurrou o barquinho.
Chegaram ao outro lado antes do vento.
Tina ganhou bandeirinha de capitã.
O barquinho virou navio-correio de folhas.
Toda tarde eles entregam “cartas-concha” aos peixes.

5. O Segredo da Estrela de Papel

Luna viu uma estrela cadente e desejou voar alto.
No sonho, ganhou asas de borboleta-neón.
Saltou de nuvem em nuvem, regando-as com purpurina.
Visitou Marte-marshmallow e beliscou crateras doces.
Conversou com um cometa-rabugento que só ria de piadas ruins.
Ele lhe deu um brilho de presente.
Ao acordar, encontrou uma estrela de papel na mesa.
A estrela piscou e sussurrou: “Volte quando quiser.”
Desde então, Luna dorme cedo para viajar de novo.
Seu travesseiro cheira a poeira de estrelas.

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6. O Sapo de Óculos Redondos

Juca tropeçava em tudo, inclusive na própria língua!
Pardal professor construiu óculos de gota d’água e talo de bambu.
Com eles, Juca enxergou pétalas, besouros e a Lua.
Virou guia turístico do brejo.
Mostra onde a libélula guarda ovos-pérola.
Aponta constelações refletidas no lago.
Cobra d’água fez até selfie com ele.
Quem visita o brejo, ganha passeio e gargalhada grátis.
E Juca nunca mais tropeçou, só saltou em histórias.

7. O Chapéu que Viajava com o Vento

Nico era um cãozinho marrom com chapéu amarelo de fita listrada.
Num domingo, ventania apareceu sem ser convidada.
O chapéu de Nico voou, girou, planou sobre o parque,
passou pelo carrinho de pipoca, roubou cheiro de doce,
pousou na roda-gigante, pegou brilho de luzinhas,
deu cambalhota pelo rio e molhou a aba.
Nico correu latindo “espera!” até ficar sem fôlego.
Um gato branco, curioso, pulou no barquinho-folha para ajudar.
Juntos perseguiram o chapéu que agora brincava de pipa.
Quando o alcançaram, o chapéu carregava cheiros, luzes e respingos.
O gato devolveu com reverência felina.
Nico ofereceu um biscoito canino em troca.
Viraram dupla de caçadores de vento.
Toda vez que venta, o chapéu sai colecionando aventuras.

8. Pintinho Pintor

Piu encontrou potes de tinta esquecidos.
Molhou as penas e virou pincel vivo.
Coloriu o celeiro em arco-íris estrelado.
As vacas ganharam bolinhas, os porquinhos, listras.
O fazendeiro riu e abriu exposição “Arte da Galinha”.
Piu assinou: “Com penas e amor”.

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9. Guarda-chuva que Virava Nave

Clara achou um guarda-chuva prateado no sótão.
Abriu e sentiu puxão para cima.
Subiu entre nuvens fofíssimas como algodão-doce.
Pilotou passando por arco-íris curva-looping.
Fez pit-stop numa nuvem sorvete e tomou milk-shake de relâmpagos.
Quando o relógio da casa deu três badaladas, o guarda-chuva pousou.
Clara fechou, piscou e guardou o segredo.
Só abre em dias de muita imaginação.

10. O Peixinho Corajoso

Bilu morava perto do recife, mas nunca passava da pedra azul.
Achava o mar grande demais para um peixe tão pequeno.
Um dia, viu reflexo dourado bem longe: era flor aquática rara.
Bateu o coração-barbatana.
Respirou fundo e nadou, nadou, nadou.
Encontrou cardumes dançando, cavernas que cantavam bolhas.
Chegou à flor e viu que ela se abria em luz.
A flor disse “bem-vindo” com perfume de maresia.
Bilu voltou guiando seus amigos até o jardim de luzes.
Agora, a pedra azul é só o começo da aventura.
Bilu descobriu que coragem é nadar com o medo junto.

11. A Bicicleta Arco-íris

Lia ganhou uma velha bicicleta enferrujada.
Quando pôs o pé no pedal, saiu um feixe de luz colorida!
Cada volta da roda pintava o chão de vermelho, laranja, amarelo…
Logo, a rua virou arco-íris escorregadio.
Crianças deslizaram como patos em tobogã.
No final do passeio, a bike voltou a ser cinza, mas a rua continuou colorida.
Agora Lia é “Pintora de Estradas” nos fins de tarde.

2. A Lua Sorvete

Numa noite quente, Nico olhou a Lua e viu que ela derretia!
Pingos caíram no quintal e viraram bolas de sorvete de creme.
Ele pegou concha e fez casquinhas para todo o bairro.
Cães, gatos e passarinhos lambiam felizes.
Quando a Lua voltou a ser pedra, todos estavam com bigodes gelados.
Desde então, Nico guarda casquinhas na janela, “por precaução lunar”.

13. O Relógio Contador de Piadas

Na sala de aula havia um relógio muito sério.
Até que um ponteiro espirrou: “tic-atchim-tac!”
Toda hora cheia, ele contava uma piada diferente.
Às nove: “Por que o lápis foi à festa? Para desenhar amigos!”
A classe gargalhava e a professora também.
Mas só quem prestava muita atenção ouvia as piadas dos minutos.
Algumas eram tão rapidinhas que escapavam pelo ouvido.
Na prova, a pergunta surpresa era: “Qual foi a piada das dez?”
Quem riu, lembrou e tirou nota dez!

14. A Ponte de Nuvens

Téo precisava atravessar um rio sem fim.
Pediu ajuda às nuvens, que chegaram, deram-se as mãos e viraram ponte fofinha.
Cada passo afundava como marshmallow, mas não molhava o pé.
No meio, viu peixes voadores correndo pelas nuvens-água.
Chegou do outro lado com cheiro de chuva e sorriso leve.

15. O Dragão de Bolhas de Sabão

Na montanha distante vivia Drigo, o dragão que não soltava fogo.
Em vez de chamas, soprava bolhas perfumadas.
As bolhas voavam, estouravam e germinavam flores instantâneas.
Os cavaleiros enviados para “destruir o dragão” voltavam cheios de rosas.
Um rei resmungão ofereceu tesouro por fogo de verdade.
Drigo tentou… saiu espuma de hortelã!
A princesa deu risada e criou o “Festival de Bolhas”.
Crianças competiam: quem pegava mais flores ao estourar?
O rei acabou coroado com coroa de flores perfumadas.
Drigo virou mascote real e instalou banheira de bolhas no castelo.
Reino perfumado, problema acabado.

16. A Mochila com Asas

Bia achou uma etiqueta escondida na mochila da escola: “Modo Voo”.
Apertou. Ploft! Surgiram duas asas de pássaro azul.
No recreio, decolou até o topo do pé-de-manga.
Lá de cima, lançou mangasinhas maduras para os amigos.
Desligou “Modo Voo” antes da aula de matemática – pouso perfeito.
Agora todo mundo procura botões secretos nos materiais escolares.

17. O Jardim Rock-n-Roll

Quando o relógio batia meio-dia, o Jardim Municipal se transformava.
Rosas viravam microfones, girassóis, guitarras.
Besouros-músicos faziam bateria com tampas de formigueiros.
As abelhas eram backing vocal, zumbindo em coro harmônico.
As árvores agitavam galhos como fãs em show.
Quem passava ouvia riffs de pétala elétrica.
No fim da canção, tudo voltava ao normal – pólen e silêncio.
Mas quem olhava de perto via rosas suadas de tanto cantar.
A placa da porta? “Concerto diário – traga seus ouvidos!”
Ninguém nunca achou o maestro. Dizem que é um grilo envergonhado.

18. O Lápis Artista Autônomo

Clara deixou o lápis sobre o caderno e saiu para lanchar.
Quando voltou, havia um castelo desenhado até a borda!
O lápis girou sozinho, fez cavalos, dragões e bandeiras tremulando.
Clara acrescentou só o sol – para dizer que ajudou.
À noite, o desenho ganhou cor sozinho.
Agora o caderno é estúdio do “Sr. Grafite”.
Clara virou agente de um lápis celebridade.

19. O Espelho Narrador

Na loja de antiguidades, Júlia comprou um espelho oval com moldura dourada.
Ao pendurá-lo no quarto, ouviu voz grave: “Posso contar sua história?”
Cada manhã, o espelho narrava aventuras que Júlia ainda ia viver.
“Hoje, você vai achar botão de prata no jardim, cuidado com o sapo juiz!”
Ela ria, mas tudo acontecia.
Conheceu sapo togado que julgava insetos barulhentos.
O botão virou moeda para comprar nuvem de estimação.
À noite, o espelho fazia resumo do dia e dava estrelinhas de avaliação.
Se ganhava cinco estrelas, Júlia dormia com travesseiro macio como algodão-doce.
Se ganhava três, inventava final melhor no sonho.
Um dia, espelho disse: “Agora conte você!”
Viraram dupla de contadores de futuros possíveis.

20. Os Chuteiras Falantes

Pedro comprou chuteiras vermelhas em brechó estranho.
Quando chutou a primeira bola, ouviu: “Passe para a esquerda!”
As chuteiras davam dicas e dribles incríveis.
Virou artilheiro da escola e apresentador do programa “Chute Papo”.
Só não pode esquecer de dar nó duplo, senão elas contam piadas de cadarço solto.